PORTUGAL EM CHOQUE: MORTE DE CLARA PINTO CORREIA APANHA O PAÍS DE SURPRESA — PRESIDENTE MARCELO REAGE IMEDIATAMENTE E REDES SOCIAIS EXPLODEM EM HOMENAGENS
O país amanheceu devastado com a notícia inesperada da morte de Clara Pinto Correia, aos 65 anos — uma das vozes mais singulares e influentes da cultura e da ciência portuguesas. A escritora, bióloga e professora universitária foi encontrada sem vida na sua casa, em Estremoz, esta terça-feira, 9 de dezembro, numa morte que tudo indica ter sido causada por doença súbita, deixando Portugal em estado de profunda consternação.

A repercussão foi imediata. As redes sociais encheram-se de mensagens de tristeza, choque e homenagem, com figuras públicas, leitores, alunos e admiradores a partilharem memórias e gratidão por uma mulher que marcou várias gerações com a sua inteligência fulgurante, pensamento crítico e coragem literária.
A dimensão da perda levou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, amigo pessoal de Clara, a reagir sem demora. Numa nota oficial dirigida à família e amigos, Marcelo deixou palavras que emocionaram o país:
“Clara Pinto não deixou nunca ninguém indiferente. Daí o sentido de ausência por todos partilhado neste momento.”
Clara Pinto Correia foi muito mais do que uma escritora:
— uma ponte entre ciência e público,
— uma divulgadora brilhante,
— uma académica respeitada,
— e uma personalidade cultural que nunca teve medo de pensar diferente.
Autora de obras marcantes, como “Adeus, Princesa”, deixou também uma forte marca no ensino superior, na comunicação científica e na reflexão social tanto em Portugal como no estrangeiro.
Nos últimos anos, afastou-se do grande mediatismo e encontrou no Alentejo um espaço de tranquilidade. É lá, em Estremoz, que o seu percurso termina — e é de lá que Portugal inteiro hoje sente o vazio da sua ausência.

A morte súbita de Clara Pinto Correia deixa um silêncio pesado…
Mas o legado, a voz e a coragem intelectual que sempre a definiram continuarão a ecoar por muito tempo.