Embaixador angolano em Portugal consternado com morte dos seis jovens em acidente

A madrugada de domingo em Lisboa transformou-se num verdadeiro cenário de horror que está a deixar o país em choque. Eram cerca das 03h40 quando um estrondo arrepiante ecoou pela Avenida das Forças Armadas — um impacto tão violento que moradores a centenas de metros relataram ter sentido as paredes tremer. Minutos depois, um clarão intenso iluminava a avenida silenciosa: um veículo ligeiro envolto em chamas, consumido por um fogo que parecia quase instantâneo.

Quando as autoridades chegaram, o cenário era devastador. Dentro do carro, seis jovens angolanos — todos com vidas promissoras e histórias interrompidas de forma brutal — estavam irremediavelmente carbonizados. Mas aquilo que parecia apenas um despiste fatal levantou rapidamente perguntas perturbadoras.

Testemunhas que circulavam pela zona afirmam ter ouvido o carro acelerar de forma incomum momentos antes do embate, como se o condutor estivesse a tentar ganhar controlo… ou a fugir de algo. Outras pessoas relatam que ouviram um barulho metálico, semelhante a uma peça a soltar-se, segundos antes do choque contra o pilar.
Essa coincidência alimentou rumores de que o veículo poderia ter tido uma avaria súbita, ou até algo mais inquietante — uma falha “estranha” que muitos consideram difícil de explicar apenas como azar.

Embaixador angolano em Portugal consternado com morte de seis jovens em  acidente - JN

À medida que as chamas consumiam o veículo, uma atmosfera de impotência tomou conta de quem assistia. O fogo alastrou com tal rapidez que bombeiros experientes admitiram nunca ter visto uma combustão tão agressiva em tão pouco tempo. Um dos operacionais chegou a referir que “aquele carro parecia ter explodido por dentro antes de arder por fora”, frase que agora circula nas redes sociais e aumenta ainda mais a sensação de mistério.

Horas depois, a Embaixada da República de Angola em Portugal publicou uma nota carregada de consternação. O embaixador Carlos Alberto Fonseca, visivelmente abalado, lamentou a perda de “jovens com um futuro risonho, talentos que Angola via como promessas da nova geração”. Entre diplomatas e membros da comunidade, o clima era de incredulidade — não apenas pela tragédia, mas também pela forma quase cinematográfica e violenta com que tudo aconteceu.