Um drama profundamente comovente abalou Guimarães e todo o país. Um menino de apenas 2 anos faleceu esta segunda-feira, 09 de dezembro, no Hospital de São João, no Porto, após duas semanas de luta pela vida, na sequência de um engasgamento enquanto comia uma maçã.
A criança, residente nas Taipas, encontrava-se em casa quando, no dia 24 de novembro, o impensável aconteceu. Ao engasgar-se com um pedaço de maçã, entrou rapidamente em paragem cardiorrespiratória. Em pânico, os pais correram para o quartel dos Bombeiros Voluntários das Taipas, que fica perto da residência da família, levando o menino nos braços, já sem respirar.

O adjunto de comando, João Ribeiro, que também é enfermeiro e participou diretamente no socorro, recordou o momento dramático:
“Iniciámos de imediato as manobras de reanimação e solicitámos o apoio da VMER. Conseguimos reverter a paragem.”
Após estabilizar brevemente a criança, as equipas decidiram transportá-la de imediato para o Hospital de São João, o único com cuidados intensivos pediátricos adequados para um caso tão grave — já que Guimarães não dispõe dessa valência.
Durante dias, a esperança manteve-se viva. O menino permaneceu internado em estado crítico, rodeado por uma equipa especializada que lutou até ao limite para reverter os danos provocados pela paragem cardiorrespiratória. Porém, após longas e angustiantes semanas, o desfecho revelou-se trágico.
A notícia da morte devastou a comunidade das Taipas, profundamente abalada com a perda de uma criança tão pequena e tão amada. Mensagens de solidariedade e consternação multiplicam-se nas redes sociais, enquanto vizinhos e familiares tentam dar suporte aos pais, agora mergulhados numa dor inimaginável.
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Uma tragédia que relembra a fragilidade da vida e a importância de vigilância constante com alimentos potencialmente perigosos para crianças pequenas.
Hoje, Guimarães chora.
Portugal chora.
E um menino de 2 anos deixa um vazio impossível de preencher.
