Jovem médico parte aos 29 anos de idade. Era profissional no IPO

A manhã ensolarada da Montepio Meia Maratona de Cascais transformou-se, em poucos minutos, num cenário de tragédia e mistério. O jovem médico Miguel Oliveira Santos, de apenas 29 anos, conhecido no Instituto Português de Oncologia de Lisboa (IPO) pela sua dedicação e humanidade, caiu subitamente no chão momentos depois de cruzar a linha de chegada — e nunca mais voltou a levantar-se.

Testemunhas descrevem o instante como “irreais e arrepiantes”: Miguel havia acabado de sorrir, levantando os braços em comemoração, quando de repente o seu corpo desabou diante de centenas de pessoas. Inicialmente, todos pensaram tratar-se de exaustão física, mas segundos depois o caos instalou-se.

“Foi tudo muito rápido. Ele caiu de repente, os olhos reviraram e o coração simplesmente… parou.”, relatou um atleta que corria ao seu lado.

A equipa médica correu para o local — ironicamente, entre eles, colegas do próprio Miguel — que lutaram desesperadamente durante mais de 30 minutos para o trazer de volta. O som das sirenes ecoou pela Baía de Cascais, enquanto o público assistia em silêncio, muitos em lágrimas.

IPO lamenta a morte de médico em prova de atletismo - Sociedade - Correio  da ManhãMas há detalhes que agora levantam questões inquietantes. Segundo fontes do hospital, Miguel tinha passado por vários episódios de tontura e fadiga nos últimos dias, que ele atribuía ao excesso de trabalho. Amigos próximos afirmam que, nas horas antes da corrida, ele havia recebido uma mensagem misteriosa que o deixou visivelmente perturbado — e que o telemóvel, entregue à polícia, teria sido bloqueado com um código que ninguém consegue decifrar.

O evento terminou sob forte comoção, com vários atletas a abandonar a prova em choque. Dois outros corredores foram levados ao hospital em estado grave, mas nenhum caso se revelou tão inexplicável quanto o de Miguel.